domingo, 14 de agosto de 2011



O limão é siciliano, e casou-se com o chocolate branco. Eu a-d-o-r-o esse brigadeiro... É uma massa de chocolate branco com leite condensado e limão siciliano. E geladinho? Mmmmmm... Nesse calor de Cuiabá fica muito bom. E é um dos mais pedidos da Brigadeiro de Chapéu. A grande maioria que prova, encomenda. Talvez só não encomende mesmo quem não gosta de limão. Fico feliz com os pedidos :)



O limão siciliano tem suco ácido, aromático, de cor amarelo-clara. A casca, também muito aromática, é verde-clara ou amarela quando o fruto amadurece. Originário da Índia ou da Malásia, o limão foi introduzido na Assíria e de lá passou para a Grécia e Roma. Depois se espalhou pelo norte da África e Europa antes do descobrimento da América. Os portugueses o trouxeram para o Brasil. Hoje é amplamente cultivado no norte da África, Itália e Espanha. A produção de limão siciliano no Brasil é pequena. Em toda a Itália são famosos os licores e as granitas produzidos com o limão. Eu, particularmente gosto muito do aroma desse limão... Acho ele mais perfumado que os outros e mais gostoso, por isso o uso no brigadeiro de limão. Pode ser de qualquer outro limão, sem problema nenhum, é que o siciliano me agrada mais no sabor e aroma. Vocês já experimentaram risoto de limão siciliano? DELÍCIA! Tentem, cabe com um filézinho ou carne de cordeiro...

Com forminhas personalizadas pelo aniversariante

O brigadeiro de limão tem a textura do brigadeiro, dá aquela "puxadinha" do leite condensado, é bem docinho e tem o gostinho e o cheirinho agradável do limão... Bom, bom, bom!

Abraços sicilianos!



Cadê minha ração de limão refrescante?






segunda-feira, 23 de maio de 2011

Sobre cupcakes...





Os cupcakes nasceram mesmo no Reino Unido, e sempre foram conhecidos como Fairy Cakes (bolo das fadas).
Presente em todas as ocasiões (café da manhã, chá da tarde, aniversários, festas), tradicionalmente era de baunilha com cobertura de “Royal icing” (fondant).
Acredita-se que chegou aos USA em meados do século XIX, e foram chamados de cup," "measure" ou "number" cake.

Isso se deu porque todos os ingredientes da receita eram medidos por xícaras (cups), ao invés de pesados como era o costume naquela época. E esse tipo de medição foi considerado revolucionário pela facilidade que dava à dona de casa.

O "The Oxford Encyclopedia of Food and Drink in America" explica que o o nome “cup” tinha um duplo significado por causa da prática de assar em pequenos recipientes, inclusive em xícaras de chá.

As xícaras eram convenientes porque os fornos levavam um tempo enorme para assar um bolo grande , como também era comum eles acabarem queimando. As latas também eram comuns em residências da virada do século 20 e os bolos eram assados nelas.

É interessante notar que os bolos foram provavelmente chamado de "bolo de número" , porque havia um dispositivo mnemônico para lembrar a receita: Uma xícara de manteiga, duas xícaras de açúcar, três xícaras de farinha e ovos quatro mais um copo de leite e uma colher de bicarbonato. A fórmula ficou conhecida como o bolo a um-dois-três-quatro. Hoje em dia os cupcakes ainda são, na sua maioria feita com ingredientes similares ao tradicional.
(informações extraídas do blog Cupcake takes the cakes)


Na Brigadeiro de Chapéu os cupcakes foram adaptados ao velho, bom e brasileiro...Brigadeiro! A massa do bolinho é feita de chocolate, a cobertura de uma generosa camada de brigadeiro, a qual tem vários sabores: brigadeiro tradicional, brigadeiro chocolate branco, brigadeiro cocadinha, brigadeiro castanha do pará, trufado.... Basicamente os mesmos sabores que fazemos os brigadeiros :)
Bem, tem também cupcakes com cobertura de brigadeiro com morango e brigadeiro com cereja. Qual você prefere?


Nossos cupcakes receberam um chapéu :)


E bearcake, tem?


domingo, 8 de maio de 2011

Os brigadeiros da Brigadeiro de Chapéu

Para falar sobre os nossos queridos brigadeiros, hoje vou postar mais fotos que normalmente faço. Porque, para comida, a máxima "uma imagem vale mais que mil palavras" é mais válida que para qualquer outra coisa!

A Brigadeiro de Chapéu faz diversos sabores de brigadeiro. O tradicional e brasileiríssimo brigadeiro com várias roupagens (eu diria). Porque o leite condensado e o chocolate, que são a personalidade e a base desse docinho amado, permitem inspirações e invenções. Mas, veja bem, a personalidade do brigadeiro jamais é esquecida. Senão ele é outro docinho, e não brigadeiro. Mesmo que seja outro docinho bom... :)



Temos uma variada carta de brigadeiros: tradicional, trufado, chocolate branco, amendoim, ovomaltine, limão siciliano com chocolate branco, castanha do pará, café, brigadeiro noir, praliné, cachaça... E mais um tanto de sabor. Quem quiser saber mais, fique à vontade para mandar email. Envio todas as informações de preços, sabores e tipos dos brigadeiros. Podemos até agendar um papinho pessoalmente :) O email é: brigadeirodechapeu@hotmail.com




Além  de  encomendas para festas e/ou em grandes quantidades,  a Brigadeiro de Chapéu tem caixas decoradas. Com diversas quantidades de brigadeiros. Caixinhas com três, quatro unidades. Caixas grandes, com dez, vinte, vinte e cinco.  Terei o prazer de enviar fotos de nossas caixas; que eu, particularmente,  A-M-O.






Dia desses fizemos vinte caixinhas com oito brigadeiros de quatro sabores: tradicional, trufado, amêndoa, limão. Para lembrança de aniversário. Ficaram um mimo. É um carinho muito grande colocado em cada brigadeiro, em cada caixinha... Fazer o que a gente gosta é tudo de bom!






 Espero um papinho por email ou pessoalmente! E, quem quiser encomendar e tiver em dúvida é fácil: marque uma degustaçãozinha :)
               
 Beijos, Ariane.                                                          


      

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Convitinho de amor!


Clique no convite!

Dia 30 de abril a Voluttà Semijóias fará o lançamento de sua Coleção Outono-Inverno. São semijóias de muitíssimo bom gosto e super atuais. Qualidade ótima e pedras lindíssimas! Juntamente com esse lançamento teremos degustação de brigadeiros da Brigadeiro de Chapéu. Hummmmmm... Alguns dos nossos diversos brigadeiros estarão á sua inteira disposição degustativa :)

Venha ver as belas peças da Voluttà e...Comer brigadeiros!!!  Estamos à sua espera com charme e bandejas de brigadeiros.

Beijinhos



Adoro brigadeiro!





 

terça-feira, 26 de abril de 2011

Praliné


 Hummmm, sou uma adoradora de castanhas: de absolutamente todas! Do amendoim à macadâmia, eu me acabo de comer. Acho que o chocolate com as castanhas formam uma dupla perfeita. E brigadeiro com castanhas, então? Não há melhor, nham nham.

E vc sabe o que é o praliné? É o nome francês para castanha caramelizada; simples. E pode ter praliné de qualquer castanha, tipo: praliné de amendoim, praliné de macadâmia, praliné de castanha-do-pará...BOM DEMAAAAAAAAAIS!

Para fazer um praliné de amêndoa, basta aquecer um tanto de açúcar numa panela. Assim que estiver todo derretido, acrescente as amêndoas quebradas, mexa e despeje em uma fôrma untada. Depois de frio, solte esse caramelizadão da forma e quebre-o em pequenos pedaços. Prontinho!

Eu AMO o brigadeiro praliné. Amo fazer e amo comer!










Hum, castanhas? Sei lá para onde foram...!

sábado, 16 de abril de 2011

Sobre a disputa entre o chocolate amargo e o ao leite

O renomado jornal norte-americano The New York Times trouxe uma matéria sobre a briga entre os chocolates escuros e os chocolates ao leite. Nessa matéria, a jornalista Julia Moskin, apresenta o ponto de vista dos defensores de ambos os lados. A discussão vem à tona principalmente em função do movimento de renascimento do chocolate ao leite.
Segundo especialistas, nos últimos dez anos nada foi feito pelo chocolate ao leite, que infelizmente ficou estigmatizado como um produto industrial e, consequentemente, de baixa qualidade. Entretanto, para brigar em qualidade com os chocolates “dark”, e melhorar a imagem do chocolate ao leite, alguns top chocolatiers estão apresentando novidades. Entre eles está o chocolatemaker toscano Andrea Slitti, responsável pelo desenvolvimento do Lattenero, o primeiro chocolate “Dark Milk” com cinco níveis de cacau (45% até 70%). Slitti é um dos defensores do chocolate ao leite, segundo ele “produzir chocolate ao leite é muito mais complicado do que produzir chocolate escuro”.

 Por outro lado, especialistas como Chloé Doutre-Roussel, da loja londrina Fortnum & Mason, assim como outros puristas, acreditam que ao chocolate dark bastaria a mistura do cacau e do açúcar, sem qualquer adição de gordura ou mistura com outros elementos como o leite. Em relação ao percentual de cacau, Chloé vai além, “percentagens não nos dizem nada sobre o sabor ou a qualidade do chocolate. O percentual diz apenas quanto a barra possui de cacau sólido, mas o aroma e a qualidade são determinados por outros fatores: como as sementes são fermentadas, quanto tempo elas foram torradas e de que solo vem o cacau.” Está certo que analisar a qualidade do chocolate a partir do terroir do cacau e todo o cuidado no processo de produção, realmente é um luxo restrito a poucos produtos. Hoje, o que vemos são chocolates com baixíssimo percentual de cacau, que dispensam análises ou comentários. O chocolate ao leite pode conter menos de 10% de cacau. Pior para o consumidor, melhor para a indústria. Para vender mais, os fabricantes não pensaram duas vezes: menos cacau na fórmula, mais açúcar, gordura e emulsificantes. Isso faz sentido, já que o cacau nunca foi um produto barato, para se ter uma idéia somente nos últimos dois anos sua cotação subiu 150%! Fonte http://www.qvinho.com.br/gastronomia/chocolate-escuro-vs-chocolate-ao-leite/

Eu, particularmente, amo o chocolate meio amargo ou dark de vez. Mas o ao leite de boa qualidade, com uma textura deliciosa é muuuuito bom. 
Brigadeiro Dark da Brigadeiro de Chapéu

Nessa esteira, existe o brigadeiro de chocolate amargo - ou brigadeiro dark. Eu o acho delicioso e lindo: ele possui uma cor fabulosa :)

Eu também tenho cor de chocolate :)

segunda-feira, 28 de março de 2011

Sobre a Páscoa...



Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal. Interpretações apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.

Durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.

Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.
 Fonte: Rainer Sousa, Equipe Brasil Escola em http://www.brasilescola.com/pascoa/historia-da-pascoa.htm


domingo, 27 de março de 2011

Bolo de brigadeiro com ameixa




Hoje, domingão, fiz um bolo de ameixa com brigadeiro. A massa não é muito doce, então, a doçura maior do bolo são as ameixas e o brigadeiro. Para quem gosta de ameixa. Euuu, marido e minha mãe adoramos. Aliás, tudo da "minha velha" é de ameixa: sorvete, bolo, torta, docinho... Menos o meu pai, que, como ele diz é um pão. Bem, ele acha legal e atual ser um pão :)




Em breve posto aqui o Bolo Páscoa. Com brigadeiro, claaaaaaro! Daí falaremos da Páscoa, do renascimento, da fé, do amor, dos coelhinhos e do chocolate...




sábado, 26 de março de 2011

Dia do Chocolate. Então...Do brigadeiro também!



Hoje é 26 de março, Dia do Chocolate. Há alguns posts atrás coloquei uma breve história do chocolate, então hoje a gente comenta sobre as loucuras que já fez por um chocolate ou um brigadeirinho... O velho, bom, desestressante, relaxante e inocente brigadeiro :)

Meu brigadeiro antes de ser enrolado

Eu mesma já, váaaarias vezes, depois de passar horas driblando a vontade de comer brigadeiro, tarde da noite não resisti mais, fui lá e fiz uma panela de brigadeiro, mal esperei esfriar, peguei minha arma, ops, colher, parti para o ataque! Comi messssmo, rs... Em frente à tv, num seriadinho bom demais :) E hoje, lendo por aí sobre loucuras por chocolate, olha o que encontrei: 

"Era um dia de frio, e no meio da tarde deu uma vontade louca de comer um doce de festa, de preferência um brigadeiro,na ocasião morava em um apartamento no 37º andar neste exato momento, deu uma pani, a energia foi embora e estavam demorando a ligar o gerador de Edifício… não aguentei!!! desci os trinta e sete andares, fui em uma padaria próxima e comi o meu brigadeiro. Quando voltei o elevador já tinha voltado a funcionar, eu estava morta, acabada de cansada, mas feliz da vida por ter satisfeito o meu desejo de comer brigadeiro." http://loucospordoce.com.br/category/loucuras/page/9/

E por aí vai... Se quiser uma inocência, aliás, um brigadeiro, já sabe onde encontrar :)


Tenha um bom dia... De Brigadeirolate!
Meu brigadeiro depois de ser enrolado :)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fim de semana


É sexta-feira, dia internacional da expectativa do descanso, da balada, da cerveja ou da preguiça mesmo...
Relaxem e bom fim de semana, friendos! :)

Brigadeiro quente? Sim, em cima do sorvete de flocos...

Em cima do sorvete de flocos, um brigadeiro quente cremoso....É só pedir na Brigadeiro de Chapéu uma porção de brigadeiro de sorvete. Chegar em casa, colocar no microondas e jogar em cima do sorvete. Atenção para salpicar o granulado que vem junto :)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia inteiro de brigadeiro: muitas provas + Dia internacional do chocolate

Hoje foi um dia de fazer brigadeiros e provar. Sem esquecer das fotos, claro.
Brigadeiro trufado, brigadeiro meio-amargo e de chocolate branco. As receitas foram todas feitas, provadas e aprovadas;  mas confesso que não posso ficar fazendo e provando a cada produção. Imagine onde vou parar!  Acho que é necessário um provador oficial ;)
Tenho necessidade de fazer os brigadeiros e docinhos e, depois de pronto, antes de entregá-los, provar unzinho (de cada sabor) para saber como ficou. Pode ser coisa de quem inicia no comércio, mas é assim.
Portanto, quem estiver mais perto de mim vai provar brigadeiro, sim, senhor  ou sim, senhora :)
Os brigadeiros de chocolate branco receberam, além do leite condensado, o choco branco, um tantinho de manteiga e braço. É, porque brigadeiros (e docinhos em geral) precisam de muque pra serem mexidos constantemente, até dar o ponto. E assim também  foi feito o de choco meio-amargo. O trufado é que recebe uma ganache e um tantinhozinho de rum para "se trufar", hummmm. Um dia farei um brigadeiro gigantão personalizado pra "mim-eu" e vou derramar meio litro de rum nele, hehehe...
Amanhã posto aqui, para minha white sister neozelandesa, que amo e sinto saudade demais, Kamilla, a receita do Bolo Bodas :)
Beijos de brigadeiro no dia internacional do chocolate!


quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia inteiro de brigadeiro!

Hoje é dia de brigadeiro: brigadeiro trufado, de chocolate branco e um especial, feito para o casamento da minha prima Paola.  Casamento precisa de equilíbrio - sei bem disso :) - então vai ser algo assim... Que inspire a sabedoria do equilíbrio. Mais tarde conto como foi o teste  e degustação de brigadeiros. Posto aqui, claaaaro, algumas fotos das produções brigadeirísticas desta quinta-feira granulada :)

Breve história do chocolate



Tudo começou...

     Ninguém sabe ao certo quem inventou o chocolate. É sabido, no entanto, que, muito antes dos astecas, a civilização Maia do Período Clássico (250-900 d.C.) já o conhecia. O Império Maia ocupava o território onde atualmente encontra-se a Guatemala, parte leste do Honduras, Belize e sul do México. Era uma sociedade muito desenvolvida, que tinha como atividade econômica básica a agricultura e conhecia técnicas avançadas de irrigação.

     Os maias plantavam o cacau, colhiam, torravam as sementes e as transformavam em uma pasta, que depois era misturada à água, pimenta, cereais e outros ingredientes. O resultado era uma bebida fria e espumante, apreciada particularmente pela realeza, embora muitas pessoas também a consumissem, pelo menos de vez em quando.

     Devido à importância social e religiosa do chocolate, as sementes de cacau eram consideradas muito valiosas, tanto que passaram a ser usadas como dinheiro. Um coelho, por exemplo, podia ser comprado por umas poucas sementinhas. Quando dominou boa parte da América Central, por volta de 1400, o Império Asteca frequentemente exigia que a população e povos dominados pagassem impostos em sementes de cacau.

Breve linha do tempo

Entre 1.500 a.C e 200 d.C.
Por meio de análises de DNA, cientistas apontam o norte da América do Sul como o berço do cacau. Viajantes das rotas comerciais carregam as sementes para a América Central.

250-900 d.C.
No México, os maias utilizam cacau como oferenda aos deuses. A semente começa a ser processada. Depois de fermentada, secada, tostada e moída, é obtida uma pasta, que é misturada a água, pimenta e farinha de milho. Surge a primeira forma do chocolate

1400
Astecas dominam a civilização maia. O cacau serve de alimento para o deus Tenochitlán. A bebida só circula entre nobres. Adoçada com mel e especiarias, ganha o nome de cacauhatl (água de cacau) ou xocoatl (água amarga)

1513
O cacau já funcionava como moeda entre maias e astecas e, com o domínio dos espanhois, a partir de 1502, o uso continua. O espanhol Fernando de Oviedo y Valdez comprou um escravo por cem sementes de cacau. Dez sementes pagavam uma prostituta e quatro davam direito a um coelho no jantar

1521
O primeiro navio espanhol carregado de sementes de cacau chega à Europa. Os espanhóis adicionam açúcar à bebida dos astecas.

1600-1799
O chocolate quente vira sensação na Europa. A rainha Anna, da Áustria, vira “chocólatra”. À base do trabalho braçal de escravos africanos, a Espanha e Portugal se tornam principais fornecedores

1828
O holandês Conrad Van Houten inventa uma máquina que extrai a manteiga do cacau. A parte restante é transformada em pó. A produção da bebida é industrializada. Surge o chocolate sólido, feito de manteiga, pó e massa de cacau

1847
A primeira barra comercializada em escala foi produzida pela companhia inglesa J. S. Fry & Sons, localizada em Bristol. Tinha sabor amargo e bruto. Anos depois, a empresa começa a vender a Fry’s Chocolate Cream Bar. Em 1873, inventa o ovo de Páscoa

1891
Surge a primeira fábrica de chocolates do Brasil, a Neugebauer, fundada por imigrantes alemães no Rio Grande do Sul

1913
Publicada pela Walter Baker & Company a primeira receita de “tabletes de baunilha”, um doce feito com manteiga de cacau, açúcar, leite e baunilha, depois batizada de “chocolate branco” (que de chocolate só tem o nome: a fórmula não leva cacau, apenas a gordura tirada da semente).

E assim por diante; cada vez mais se descobre maneira de se fazer e apreciar o chocolate. Maravilha!
Fontes: Revista Galileu e Fiocruz

terça-feira, 22 de março de 2011

Breve história do Leite Condensado



           Chegou na hora certa. No dia 22 de janeiro daquele ano 1890, o jornal O Estado de São Paulo trazia, em meio a seus classificados, um anúncio discreto. Desembarcara no Brasil e estava à venda “a varejo e em grosso” na drogaria São Paulo, na rua São Bento, um novo produto. Ótimo alimento para “creanças”, preferível mesmo ao leite fresco, esse novo produto era o leite condensado, que oferecia a garantia do nome do doutor Henri Nestlé.
             Realmente o nome do suíço Henri Nestlé já representava uma garantia para as mulheres bem informadas. Desde 1866, Henri Nestlé produzia na Suíça uma milagrosa Farinha Láctea, que era importada no Brasil pelos consumidores exigentes. E em 1876 fizera publicar no jornal uma carta que caracterizava uma afirmação indiscutível da sua confiabilidade e da preucupação com a marca que leva seu nome. A carta informava ao consumidor brasileiro que só existiam no País dois representantes autorizados para comercializar seu produto: o sr. D. Filipone, no Rio de Janeiro, e o sr. Henrique Levi, em São Paulo. Com essa carta ele pretendia evitar a venda de farinha falsificada, que usasse indevidamante seu nome. Sem dúvida, esse suíço era uma pessoa confiável e merecia crédito ao anunciar seu “Leite Condensado”.
    O novo produto logo conquistou as preferências. Durante anos a fio, os carregamentos vindos da Suíça foram esperados com ansiedade. E quando nas boas casas de importados aparecia a tal latinha, trazendo espantada a figura de uma simpática mocinha suíça que permitia indentificar logo a procedência, as solitações eram imediatas. Todas queriam a “lata da mocinha”. E assim, a mocinha suíça entrou na cozinha brasileira e veio para ficar.
    Com o seu jeito de inventar e inovar, a mulher brasileira, para não ter de ler em inglês, transformou a mocinha da lata em marca, ao pedir, simplesmente, “aquela lata que tem a mocinha”, ou “a lata da mocinha”. Essa indentificacão foi tão forte que mais tarde, quando se comecou a fabricar o leite do Dr. Nestlé no Brasil, não se hesitou em indentificá-lo como Leite Moça, marca que se preserva até hoje.
Fonte :http://www.leitecondensado.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

A história do Brigadeiro

                        

                   Foi na eleição que disputou com Dutra, logo após a deposição de Getúlio, em 45, que o Brigadeiro ''que é bonito e é solteiro'' (seu bordão de campanha), apareceu pela primeira vez. A eleição acabou sendo ganha pelo candidato do PSD e PTB, Eurico Gaspar Dutra. Eduardo Gomes  fora um dos tenentes de 30 e um dos heróis do episódio dos ''18 do forte''. Era o candidato da União Democrática Nacional, UDN. As eleitoras faziam docinhos e trocavam por donativos de campanha. Uns afirmam que foi uma senhora de Minas que teria feito os primeiros docinhos e oferecido ao candidato ''os docinhos preferidos do brigadeiro''. Depois o nome teria sido simplificado para brigadeiro.