segunda-feira, 28 de março de 2011

Sobre a Páscoa...



Do hebreu Peseach, Páscoa significa a passagem da escravidão para a liberdade. Considerada, essencialmente, a Festa da Libertação, a Páscoa é uma das festas móveis do nosso calendário, vinda logo após a Quaresma e culminando na Vigília Pascal. Interpretações apontam a Páscoa como uma nova resignificação da festividade de libertação dos hebreus do cativeiro egípcio. Nessa visão, a libertação do cativeiro, enquanto um episódio de redenção do povo hebreu, se equipararia à renovação do Cristo que concedeu uma nova esperança aos cristãos. Apesar de a narrativa bíblica afirmar que o episódio da ressurreição foi próximo à festa judaica, a definição do dia da Páscoa causou uma contenda junto aos representantes da Igreja.

Durante o Concílio de Niceia houve a primeira tentativa de se estabelecer uma data que desse fim às contendas com respeito ao dia da Páscoa. Mesmo tentando resolver a questão, só no século XVI – com a adoção do calendário gregoriano – as dificuldades de se precisar a data da páscoa foram amenizadas. A data ficou estipulada no primeiro domingo, após a primeira Lua cheia do Equinócio da Primavera, entre os dias 21 de março e 25 de abril.

Mesmo sendo alvo de tantas explicações e contendas, a Páscoa marca um período de renovação entre os cristãos, onde a morte de Jesus deve ser lembrada com resignação e alegria. Ao mesmo tempo, traz aos cristãos a renovação de todo um conjunto de valores fundamentais à sua prática religiosa.
 Fonte: Rainer Sousa, Equipe Brasil Escola em http://www.brasilescola.com/pascoa/historia-da-pascoa.htm


domingo, 27 de março de 2011

Bolo de brigadeiro com ameixa




Hoje, domingão, fiz um bolo de ameixa com brigadeiro. A massa não é muito doce, então, a doçura maior do bolo são as ameixas e o brigadeiro. Para quem gosta de ameixa. Euuu, marido e minha mãe adoramos. Aliás, tudo da "minha velha" é de ameixa: sorvete, bolo, torta, docinho... Menos o meu pai, que, como ele diz é um pão. Bem, ele acha legal e atual ser um pão :)




Em breve posto aqui o Bolo Páscoa. Com brigadeiro, claaaaaaro! Daí falaremos da Páscoa, do renascimento, da fé, do amor, dos coelhinhos e do chocolate...




sábado, 26 de março de 2011

Dia do Chocolate. Então...Do brigadeiro também!



Hoje é 26 de março, Dia do Chocolate. Há alguns posts atrás coloquei uma breve história do chocolate, então hoje a gente comenta sobre as loucuras que já fez por um chocolate ou um brigadeirinho... O velho, bom, desestressante, relaxante e inocente brigadeiro :)

Meu brigadeiro antes de ser enrolado

Eu mesma já, váaaarias vezes, depois de passar horas driblando a vontade de comer brigadeiro, tarde da noite não resisti mais, fui lá e fiz uma panela de brigadeiro, mal esperei esfriar, peguei minha arma, ops, colher, parti para o ataque! Comi messssmo, rs... Em frente à tv, num seriadinho bom demais :) E hoje, lendo por aí sobre loucuras por chocolate, olha o que encontrei: 

"Era um dia de frio, e no meio da tarde deu uma vontade louca de comer um doce de festa, de preferência um brigadeiro,na ocasião morava em um apartamento no 37º andar neste exato momento, deu uma pani, a energia foi embora e estavam demorando a ligar o gerador de Edifício… não aguentei!!! desci os trinta e sete andares, fui em uma padaria próxima e comi o meu brigadeiro. Quando voltei o elevador já tinha voltado a funcionar, eu estava morta, acabada de cansada, mas feliz da vida por ter satisfeito o meu desejo de comer brigadeiro." http://loucospordoce.com.br/category/loucuras/page/9/

E por aí vai... Se quiser uma inocência, aliás, um brigadeiro, já sabe onde encontrar :)


Tenha um bom dia... De Brigadeirolate!
Meu brigadeiro depois de ser enrolado :)

sexta-feira, 25 de março de 2011

Fim de semana


É sexta-feira, dia internacional da expectativa do descanso, da balada, da cerveja ou da preguiça mesmo...
Relaxem e bom fim de semana, friendos! :)

Brigadeiro quente? Sim, em cima do sorvete de flocos...

Em cima do sorvete de flocos, um brigadeiro quente cremoso....É só pedir na Brigadeiro de Chapéu uma porção de brigadeiro de sorvete. Chegar em casa, colocar no microondas e jogar em cima do sorvete. Atenção para salpicar o granulado que vem junto :)

quinta-feira, 24 de março de 2011

Dia inteiro de brigadeiro: muitas provas + Dia internacional do chocolate

Hoje foi um dia de fazer brigadeiros e provar. Sem esquecer das fotos, claro.
Brigadeiro trufado, brigadeiro meio-amargo e de chocolate branco. As receitas foram todas feitas, provadas e aprovadas;  mas confesso que não posso ficar fazendo e provando a cada produção. Imagine onde vou parar!  Acho que é necessário um provador oficial ;)
Tenho necessidade de fazer os brigadeiros e docinhos e, depois de pronto, antes de entregá-los, provar unzinho (de cada sabor) para saber como ficou. Pode ser coisa de quem inicia no comércio, mas é assim.
Portanto, quem estiver mais perto de mim vai provar brigadeiro, sim, senhor  ou sim, senhora :)
Os brigadeiros de chocolate branco receberam, além do leite condensado, o choco branco, um tantinho de manteiga e braço. É, porque brigadeiros (e docinhos em geral) precisam de muque pra serem mexidos constantemente, até dar o ponto. E assim também  foi feito o de choco meio-amargo. O trufado é que recebe uma ganache e um tantinhozinho de rum para "se trufar", hummmm. Um dia farei um brigadeiro gigantão personalizado pra "mim-eu" e vou derramar meio litro de rum nele, hehehe...
Amanhã posto aqui, para minha white sister neozelandesa, que amo e sinto saudade demais, Kamilla, a receita do Bolo Bodas :)
Beijos de brigadeiro no dia internacional do chocolate!


quarta-feira, 23 de março de 2011

Dia inteiro de brigadeiro!

Hoje é dia de brigadeiro: brigadeiro trufado, de chocolate branco e um especial, feito para o casamento da minha prima Paola.  Casamento precisa de equilíbrio - sei bem disso :) - então vai ser algo assim... Que inspire a sabedoria do equilíbrio. Mais tarde conto como foi o teste  e degustação de brigadeiros. Posto aqui, claaaaro, algumas fotos das produções brigadeirísticas desta quinta-feira granulada :)

Breve história do chocolate



Tudo começou...

     Ninguém sabe ao certo quem inventou o chocolate. É sabido, no entanto, que, muito antes dos astecas, a civilização Maia do Período Clássico (250-900 d.C.) já o conhecia. O Império Maia ocupava o território onde atualmente encontra-se a Guatemala, parte leste do Honduras, Belize e sul do México. Era uma sociedade muito desenvolvida, que tinha como atividade econômica básica a agricultura e conhecia técnicas avançadas de irrigação.

     Os maias plantavam o cacau, colhiam, torravam as sementes e as transformavam em uma pasta, que depois era misturada à água, pimenta, cereais e outros ingredientes. O resultado era uma bebida fria e espumante, apreciada particularmente pela realeza, embora muitas pessoas também a consumissem, pelo menos de vez em quando.

     Devido à importância social e religiosa do chocolate, as sementes de cacau eram consideradas muito valiosas, tanto que passaram a ser usadas como dinheiro. Um coelho, por exemplo, podia ser comprado por umas poucas sementinhas. Quando dominou boa parte da América Central, por volta de 1400, o Império Asteca frequentemente exigia que a população e povos dominados pagassem impostos em sementes de cacau.

Breve linha do tempo

Entre 1.500 a.C e 200 d.C.
Por meio de análises de DNA, cientistas apontam o norte da América do Sul como o berço do cacau. Viajantes das rotas comerciais carregam as sementes para a América Central.

250-900 d.C.
No México, os maias utilizam cacau como oferenda aos deuses. A semente começa a ser processada. Depois de fermentada, secada, tostada e moída, é obtida uma pasta, que é misturada a água, pimenta e farinha de milho. Surge a primeira forma do chocolate

1400
Astecas dominam a civilização maia. O cacau serve de alimento para o deus Tenochitlán. A bebida só circula entre nobres. Adoçada com mel e especiarias, ganha o nome de cacauhatl (água de cacau) ou xocoatl (água amarga)

1513
O cacau já funcionava como moeda entre maias e astecas e, com o domínio dos espanhois, a partir de 1502, o uso continua. O espanhol Fernando de Oviedo y Valdez comprou um escravo por cem sementes de cacau. Dez sementes pagavam uma prostituta e quatro davam direito a um coelho no jantar

1521
O primeiro navio espanhol carregado de sementes de cacau chega à Europa. Os espanhóis adicionam açúcar à bebida dos astecas.

1600-1799
O chocolate quente vira sensação na Europa. A rainha Anna, da Áustria, vira “chocólatra”. À base do trabalho braçal de escravos africanos, a Espanha e Portugal se tornam principais fornecedores

1828
O holandês Conrad Van Houten inventa uma máquina que extrai a manteiga do cacau. A parte restante é transformada em pó. A produção da bebida é industrializada. Surge o chocolate sólido, feito de manteiga, pó e massa de cacau

1847
A primeira barra comercializada em escala foi produzida pela companhia inglesa J. S. Fry & Sons, localizada em Bristol. Tinha sabor amargo e bruto. Anos depois, a empresa começa a vender a Fry’s Chocolate Cream Bar. Em 1873, inventa o ovo de Páscoa

1891
Surge a primeira fábrica de chocolates do Brasil, a Neugebauer, fundada por imigrantes alemães no Rio Grande do Sul

1913
Publicada pela Walter Baker & Company a primeira receita de “tabletes de baunilha”, um doce feito com manteiga de cacau, açúcar, leite e baunilha, depois batizada de “chocolate branco” (que de chocolate só tem o nome: a fórmula não leva cacau, apenas a gordura tirada da semente).

E assim por diante; cada vez mais se descobre maneira de se fazer e apreciar o chocolate. Maravilha!
Fontes: Revista Galileu e Fiocruz

terça-feira, 22 de março de 2011

Breve história do Leite Condensado



           Chegou na hora certa. No dia 22 de janeiro daquele ano 1890, o jornal O Estado de São Paulo trazia, em meio a seus classificados, um anúncio discreto. Desembarcara no Brasil e estava à venda “a varejo e em grosso” na drogaria São Paulo, na rua São Bento, um novo produto. Ótimo alimento para “creanças”, preferível mesmo ao leite fresco, esse novo produto era o leite condensado, que oferecia a garantia do nome do doutor Henri Nestlé.
             Realmente o nome do suíço Henri Nestlé já representava uma garantia para as mulheres bem informadas. Desde 1866, Henri Nestlé produzia na Suíça uma milagrosa Farinha Láctea, que era importada no Brasil pelos consumidores exigentes. E em 1876 fizera publicar no jornal uma carta que caracterizava uma afirmação indiscutível da sua confiabilidade e da preucupação com a marca que leva seu nome. A carta informava ao consumidor brasileiro que só existiam no País dois representantes autorizados para comercializar seu produto: o sr. D. Filipone, no Rio de Janeiro, e o sr. Henrique Levi, em São Paulo. Com essa carta ele pretendia evitar a venda de farinha falsificada, que usasse indevidamante seu nome. Sem dúvida, esse suíço era uma pessoa confiável e merecia crédito ao anunciar seu “Leite Condensado”.
    O novo produto logo conquistou as preferências. Durante anos a fio, os carregamentos vindos da Suíça foram esperados com ansiedade. E quando nas boas casas de importados aparecia a tal latinha, trazendo espantada a figura de uma simpática mocinha suíça que permitia indentificar logo a procedência, as solitações eram imediatas. Todas queriam a “lata da mocinha”. E assim, a mocinha suíça entrou na cozinha brasileira e veio para ficar.
    Com o seu jeito de inventar e inovar, a mulher brasileira, para não ter de ler em inglês, transformou a mocinha da lata em marca, ao pedir, simplesmente, “aquela lata que tem a mocinha”, ou “a lata da mocinha”. Essa indentificacão foi tão forte que mais tarde, quando se comecou a fabricar o leite do Dr. Nestlé no Brasil, não se hesitou em indentificá-lo como Leite Moça, marca que se preserva até hoje.
Fonte :http://www.leitecondensado.com/

segunda-feira, 21 de março de 2011

A história do Brigadeiro

                        

                   Foi na eleição que disputou com Dutra, logo após a deposição de Getúlio, em 45, que o Brigadeiro ''que é bonito e é solteiro'' (seu bordão de campanha), apareceu pela primeira vez. A eleição acabou sendo ganha pelo candidato do PSD e PTB, Eurico Gaspar Dutra. Eduardo Gomes  fora um dos tenentes de 30 e um dos heróis do episódio dos ''18 do forte''. Era o candidato da União Democrática Nacional, UDN. As eleitoras faziam docinhos e trocavam por donativos de campanha. Uns afirmam que foi uma senhora de Minas que teria feito os primeiros docinhos e oferecido ao candidato ''os docinhos preferidos do brigadeiro''. Depois o nome teria sido simplificado para brigadeiro.